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sábado, 4 de outubro de 2008

Avril Lavigne - The Best Damn Thing


Agora que já se passou um bom tempo desde o lançamento de The Best Damn Thing, andei ouvindo mais calmamente o disco, deixem-me dizer umas palavrinhas sobre ele - afinal tenho tido tempo de sobra nos últimos meses, afastado do trabalho por doença. Para muitos fãs da cantora canadense, este poderá ser o melhor trabalho da loirinha, ao longo de sua já razoável carreira de pouco mais de 10 anos. Para os que querem o seu ídolo fixado, imutável, nas coisas que o levaram a se tornar um fã, o caso será bem outro. Não estou falando de baboseiras do tipo vendeu não sei quantos milhões! Isso é para otários que medem a qualidade de um artista pelo número de sua vendagem. Nessa perspectiva, Harold Robbins... Não, esperem, este exemplo já está fora de moda. Nessa perspectiva, Paulo Coelho é mais importante para a arte do que, digamos, James Joyce ou Marcel Proust, ou, já que o indigitado é brasileiro e vende bastante, mais importante do que Jorge Amado (autor de boa vendagem) ou Guimarães Rosa (favorito, entre os intelectuais, e de pouca vendagem)!!! Não significa, também, que o que vende pouco é que é bom. Não, não se trata disso, mas de qualidade artística, musical (sempre tendo em mente que falamos de qualidade artística dentro dos limites do pop-rock). Por que The Best Damn Thing começou a todo vapor, quebrando logo recordes de venda: recorde de pré-vendas em Taiwan, por exemplo, conquistando o disco de platina, etc. Não é disso que estou falando. Avril tem mostrado a consistência de se deixar evoluir com a idade, não se fixando no que deu certo para faturar (não que o faturamento esteja fora das intenções de qualquer artista, especialmente, pop, pelo contrário, tanto que novidades de seu "look" atual, tem a intenção clara de manutenção e ampliação de uma certa camada de consumidores). Aos poucos, o estilo adoslescente das músicas e o aspecto "dark" das atitudes e vestimenta, etc., cedem lugar à reflexos da maturidade. Após dois anos e meio sem gravar, o resultado foi uma evolução muito boa, que reflete, como não pode deixar de ser, com qualquer tipo de artista, bom ou mau, num setor artístico de maior ou menor expressão cultural, as coisas que andaram mudando na vida da compositora, o que a vida e nós fazemos de nós mesmos. Sairam os temas tipicamente adolescentes, permaneceu, em boa parte das faixas, aquela essência temática de relação homem-mulher, constante em Avril. Além de, em certos momentos, se tornar engraçadíssima, como em Girlfriend, onde uma briga entre três garotas em torno do amor de um cara, gera xingamentos e momentos hilariantes (procurem o clipe no Youtube). E tem muito mais, como a canção para o marido, Dereck Whibley, When you´re Gone, Hot e, claro, The Best Damn Thing. Em geral, o disco deixa transparecer toda a felicidade que a canadense tem vivenciado na vida de casada. A única preocupação é que, como é comum na vida moderna, especialmente no meio artístico, ocorra mais adiante uma separação e, como também ocorre muitas vezes, a artista se deixe superar pela mulher ressentida (ou, homem, quando é o caso), usando um disco como forma de "resposta". Afinal, já se viu mais de um(a) tatuado(a)recorrendo às pressas ao laser para apagar os traços de um ex-"eterno amor". That´s it!








Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Almir. Aqui é o Sérgio e eu tenho todos os CDs da Avril e da Joss. O primeiro CD da Avril eu ouvi tanta vezes que fico admirado que não tenha furado.

Quanto a atualidades seria interessante um comentário seu sobre o Barack Husseim Obama. A minha opinião que ele é um dos mais brilhantes políticos deste começo de século e que soube conduzir brilhantemente uma campanha eleitoral e como diria Colin Powell, ele por acaso é negro.

Claro que conheço pessoas que acham que ele é apenas um populista aproveitador, mas até agora tenho gostado da postura dele e acredito que ele era a melhor opção. Ou como dizia em um artigo que eu li, ele pode não ser o sonho que esperávamos, mas pelo menos é o fim de um pesadelo. Fora Bushes e que nunca mais saiam da lixeira de história.