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sábado, 4 de outubro de 2008

24 HORAS, INFELIZMENTE, SANCIONA A TORTURA


Como muitos, também adorei 24 Horas desde o primeiro episódio, pela forma inovadora do sistema de tempo real, pela trama desenvolvida num clima sempre tenso, em função do drama da ameaça terrorista. 24 Horas foi a primeira série a dar uma idéia de como funcionaria uma Unidade Anti Terrorismo nos EUA, a performance do Kieffer Sutherland é excelente (ele tem mesmo cara de agente federal), tem a deslumbrante Elisha Cuthbert, com Kim Bauer, filha do Jack (para mim já é metade do motivo de assistir as primeiras temporadas), etc. A morte da Nina foi realmente uma pena, mas sua colocação como vilã infiltrada deu grande intensidade dramática às duas primeiras temporadas. Na realidade, o que vai fazendo a gente perder um pouco o gosto pela coisa é a tortura. Ok! Na série, claro, o Jack Bauer tá sempre certo: os que ele tortura são realmente patifes atrás de dinheiro, que vendem a segurança do próprio país, políticos descarados com suas próprias plataformas, que, muitas vezes, implicam em ajudar inimigos para atingir um determinado fim específico, terroristas, bandidões ou ocultam informaçoes cruciais. O Secretário de Defesa Heller manda torturar o próprio filho, suspeito de ligação com terroristas (na verdade, ele é gay e transava com um terrorista que usava este vínculo para se informar sobre detalhes preciosos sobre os movimentos do Secretário, mas o fato é que a série sanciona a arbitrariedade de tratamento desumano para com "suspeitos" - lembrar bem, meros "suspeitos", na maioria dos casos, pela questão da etnicidade arábe -, todo o absurdo sistema cujo corolário é Guantanamo. Excluído este lado negativo, nos demais aspectos, a série arrasa mesmo, por isso vai já para sua 7ª Temporada!












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