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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Pixotada Tricolor

O Fluminense foi uma decepção! Não por perder o jogo, já que uma vitória da LDU em Quito era perfeitamente normal. Eles ganham todas, ou quase todas, lá. Além de ser uma grande equipe, existe o fator altitude. Na capital equatoriana não há aquele desespero de dificuldade de respiração como em La Paz. Mesmo assim, a rarefação do ar diminui a fricção com a bola, acelerando o seu percurso e dificultando a quem não é de lá, dimensionar a força a ser empregada nos passes e o tempo dela - bola - quando em movimento.
Foi a atitude. Lento, parecendo achar que poderia ganhar o jogo a qualquer momento, o tricolor não evitou as principais jogadas do adversário, o que foi exaustivamente treinado pelo grupo durante a semana, já que Renato, ciente do jeito de jogar da LDU, insistiu bastante na repetição das ações que visavam a neutralização do jogo do time equatoriano.
A bola aérea, cruzado das laterais, especialmente, pelo lado direito, com Guerrón, mas, também, efetuadas pelo lado esquerdo, com Ambrossi, bastante auxiliado pelo meia Bolaños, que cai muito na extrema esquerda do ataque equatoriano, foi um verdadeiro terror para o arqueiro - lembram-se do tempo do "arqueiro", podia ser, também, "guarda-metas" - Fernando Henrique. Dois gols foram de cabeça. No entanto, nos treinamentos do Fluminense que antecederam o jogo, esta foi a jogada mais treinada. Como foi possível, então?
Jogando como segundo atacante, quase como ponta de lança, o jogador argentino, Manso, encontrou espaços inconcebíveis em futebol profissional. O zagueiro Thiago Silva, um dos melhores do Brasil, perdeu duas ou três jogadas de antecipação, que não é normal acontecer. Enfim, na marcação o Fluminense foi de uma incompetência total, no primeiro tempo. Principalmente, quando retomava a posse de bola, o time não tocava sa bola como se sabe que o time é capaz e que, em qualquer equipe, é o método de busca de brechas na defesa adversária, para criar as jogadas agudas, de penetração e finalização.
No segundo tempo, o Fluminense mudou decididamente para melhor. Marcando mais à frente, tocando bem a bola. As jogadas de perigo logo começaram a rondar o gol da LDU. E, aos 6 minutos, Thiago Neves diminuiu de cabeça, em cruzamento de Gabriel, pela direita. Aí a LDU se abalou, além de mostrar um certo cansaço, o que dificultava sua capacidade de marcação. Porém, o Fluminense não soube tirar proveito. Ameaçou um pouco, mas não teve capacidade de marcar mais um gol, que certamente deixaria já uma das mãos tricolores na taça!
Agora, tem de correr bastante, tocar a bola com velocidade e tratar de não tomar gol.
Apesar de tudo o que houve de negativo lá, ainda acredito que o Fluminense tem total condição de vencer, no tempo normal, a LDU por 3 ou mais gols de diferença. Basta não entrar com a cabeça pressionada pelo número de gols necessários (dois, para prorrogação). Jogar como se fosse uma partida normal e na qual você, não precisa, apenas quer golear. Se entrar assim, o Fluminense goleia a equipe equatoriana.

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